Enquanto tu, celebre amiga quase desconhecida,
Me ouves,
Tentas-me entender,
Já eu estou permanentemente vagueando noutros pensamentos,
A minha viagem pelo deserto continua,
Caminhada dura, traumatizada, infértil…
Eu não paro, não paro de pensar, de sentir, imaginar, lutar pela realização de cada objectivo meu …
O caminho ainda é longo,
E a próxima paragens ainda ninguém sabe onde fica,
Nem mesmo eu sei onde fico, para onde vou, ou até mesmo onde permaneço
Mesmo quando me deito na minha própria cama…
São muitos e bruscos os bocados de papel escritos a caneta preta que continuam por rasgar,
Ou apagar, ou queimar na minha saudável mente de um ser ninguém como tu dizes e muito bem,
São extraordinariamente robustas, vigorosas, incansáveis as manhas em que acordo e, mesmo eu estando ainda bem reconfortado pelo calor arrecadado nos cobertores do meu corpo,
Já me sinto numa durável caminhada emocional,
Tu, celebre amiga quase desconhecida,
Até me podes ouvir, até te podes debruçar sobre a minha entidade oculta para muitos olhares alheios, podes tentar compreender toda a drástica, ou fantástica vida que arrecado no bolso mais profundo do meu coração,
Porém, será rigorosamente difícil de decifrar tudo o que me vai na alma, ou no peito.
Eu estou constantemente, amarrado a novos turbilhões emocionais,
Estou constantemente a viajar sob um mundo só meu,
Tão privativo, tão arguido de mim próprio que dificilmente alguém que irá escutar da maneira mais correcta,
O autocarro, onde me sento sempre no ultimo banco encontra-se sempre vazio,
Só para me levar exclusivamente onde quero, quando quero,
Sou um bocado de tecido vivo com inteligência artificial,
Pois no mundo por onde flutuo não é o meu,
As pessoas que me rodeiam e se riem de mim, não são de todo, as pessoas que desejei acompanhar na vida,
E por onde eu passeio, nunca ninguém passeará.
adorava qe qem le estes textos comenta se para incentivar estes jovens a escrever pois e pena hoje em dia so se le fofocas intrigas e coisas futeis mas a boa escrita nao ligam. forca jovem escritor