Olho pela janela, o sol brilha...
Vejo o meu jardim, molhado, triste.. sem vida.
Aparece uma borboleta, solitária, com a sua graciosidade.
Envolve-se com a única flor no meu jardim.
Reparo no seu bater de asas, como é singela, delicada...
Em mim sinto uma arrebatadora alegria, alegria de quem sente que a vida tem algo para lhe oferecer.
Corro para a rua para assim poder agarrar aquele momento que tanto me faz sentir bem.
De repente a borboleta foge... foge para longe, e a felicidade que residia em mim parte com aquele momento.
Olho em meu redor, e decido cuidar do meu jardim.
Planto flores e espero.
As flores crescem, e as borboletas começam a aparecer..
A minha alma regressa.
Regressa como quem renasce.
Não quero mais correr atrás das borboletas, quero apenas ficar sentada entre as flores, para que elas me envolvam!
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Gosto imenso do poema! :D
Mas o que também me fascina é o facto de como se "transforma" a borbolteta! =D
A metaforfose é algo tão inesplicavel, como é que um ser meio esquisito como uma larva se consegue "transformar" num ser lindo, maravilhoso e esvoaçante ("Reparo no seu bater de asas, como é singela, delicada..."), como a Borboleta!
É Limdo =D