Estrada da humanidade

Caminho sobre a estrada nua de solidão…
Noite escura,
Silenciosa,
Abandonada,
Apenas eu,
Eu e todos aqueles traços brancos que definem a estrada,
Noite calma, onde tudo me dava para poder envolver-me em pensamentos generalistas sobre a nossa tão desmagnetizada sociedade.
Caminho sem saber o sentido correcto para onde ir,
A minha preocupação é somente o derivar em perguntas pretendendo alcançar todas as respostas mais objectivas e concretas sobre maior parte do que nos rodeia,
Porquê?
Porquê?
Simultaneamente o meu já congestionado cérebro tilintava sempre com a mesma questão.
Porquê!
Porque será que maior parte dos indivíduos preocupam-se demasiado, em excesso,
No descontrolado, abusivo, consumo banalizado em acções fúteis,
Aquando a miséria continua espalhada pelas ruas dos bairros sociais, onde reina a descriminação, a revolta, e a dor.
Porque será que maior parte da comunidade continua a pensar em si só,
Quando nos jornais a palavra de ordem é a tragédia?
Ou melhor,
Porque será que o Homem continua a preocupar-se em se auto-destruir,
Quando deveria estar a procurar incansavelmente a resposta para a salvação mundial?
São estas e mais umas centenas de perguntas que me fazem caminhar todas as noites pensativo sobre o alcatrão frio deste tempo meio estranho.
Pensar, caminhar,
Divagar sobre a loucura dos meus pensamentos lúdicos,
Poderei não estar certo sobre e da maneira como penso,
Mas pelo menos não sou egoísta ao ponto de ficar no sofá sentado,
Usufruindo do meu bem-estar,
Fingindo que tudo está bem, quando há milhares de situações em que nos devemos focar.
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    De onde nos estão a ver!