Viajo pelo teu corpo,
Sinto um pequeno tic de nervosismo na tua perna,
A viagem parece longa, nunca mais acabar, ou nós assim o desejamos,
Caminho docemente até ao pico dos teus olhos,
E ao dizer amo-te;
Os nossos mútuos movimentos corporais, nos deixaram num só,
A alma, voava de um corpo para o outro,
Os lençóis húmidos daquele prazer, escorregavam como pólen flutuante pela brisa calma de um verão,
Já não procurávamos algo que nos tapasse,
Estávamos demasiado cobertos de desejo, amor,
O gemido doce dessa tua voz fazia-me tremores de felicidade,
Tudo o que queríamos estava ali,
Parecia poder nunca acabar,
Uuunnnhh…
Demasiado carinho foi ali transformado em suor, sorrisos, pura magia,
No fim…
Tudo termina com o desejo de daquela cama nunca mais sair,
Daquele calor nunca mais deixar de sentir...
Porque afinal…
Afinal, este é o verdadeiro acto do amor...
Reconheço perfeitamente . . .