Corro


Enquanto foges…

Eu corro…

Corro velozmente na tentativa de te encontrar o mais rápido possível,
Sei que não sou o amor em que falas,
Nem tão pouco, são os meus abraços que te acalmam,
Porém, os meus pensamentos por si só falam.
Fazem-me agir, continuar …
Continuar a correr perdidamente a trás do meu mais profundo objectivo…
Querer ver-te bem,

Sentir toda essa energia mais que negativa a pairar com o vento.
Eu acredito que o ar, apesar de tudo, dá-nos pureza
E todos esses pensamentos maliciosos que te destroem por dentro de dia para dia, são levados com ele,
Conduzidos para um sítio onde nem tu nem eu sabemos onde ficarão,
O que interessa é a tua simples tranquilidade, o teu bem-estar, o teu sossego

Eu não me fatigo…

E corro…

Sinto a indispensabilidade que tens em ouvir uma voz calma,
Fechar os olhos e sentir o vazio,
O vazio da tristeza, ou a completa felicidade,
O vazio, de todo esse mar alto, demasiado brusco, devastador

Iminente, é teu desejo de te deparares com a estabilidade que tanto anseias.

E é por isso que corro…

Que não canso, mesmo que o batimento cardíaco dispare.

Eu não paro…

Porque afinal,
A minha felicidade é ver-te todos os dias radiantemente feliz.

Não fujas…
2 Responses
  1. A nossa Felicidade está na Felicidade dos outros...

    Tudo porque é um sentimento altruista.. Nunca egoísta como muitos assim o entendem.

    :D


  2. Susana Says:

    Sim é verdade a nossa Felecidade esta na Felicidade dos ouros, como diz a Andreia! :)
    Mas quando se trata da felicidade de alguém muito próximo de nós, algum ser que nos encha o dia com o seu simples sorriso é Felicidade ao extremo! :D


  • Informação para os leitores

    Qualquer pessoa poderá interagir sempre que quiser,da maneira mais original que quiser,porém,a decisão final da postagem do mesmo será da expressa responsabilidade e mediante um acordo entre todos os administradores deste mesmo Blog

    Nós sugerimos - Viagem ao Tecto do Mundo

    Nós sugerimos - Viagem ao Tecto do Mundo
    Viagem ao Tecto do Mundo - o Tibete Desconhecido relata-nos a viagem inesquecível que Joaquim Magalhães de Castro fez nos anos 90 ao coração do Tibete, o Ngari. Com início na capital, Lhasa, esta intrépida aventura durou cerca de mês e meio e atravessou, em direcção a oeste, quase dois mil quilómetros dalgumas das paisagens mais inóspitas, magníficas e sagradas do planeta. De mochila às costas, viajante clandestino em algumas das regiões por onde passou e muitas vezes transportado nas caixas de camiões, o autor conheceu o Tibete mais recôndito e autêntico, o seu povo, a sua cultura, a grandiosidade dos seus palácios, templos e mosteiros, e a sua profunda religiosidade.

    De onde nos estão a ver!