Sou eu, o pecador.

Sou pecador,

Faminto do pecado de não pecar,

Sou, residente de um só sítio,

Das trevas, mais profundas trevas do inferno,

Sou pecador, por não delinquir

Afinal, sou pecador pelos que fazem questão da minha imagem denegrir,

São vocês, todos vocês que falam nas minhas costas,

Que difamam a minha garra, a minha sólida maneira de pensar e agir

Que tentam destruir, o que fui, sou e serei,

Porém não é por isso que me amarrarei,

Que me esconderei,

...

São vocês que pecam, desastradamente quando me olham,

E sorriem,

Quando me cumprimentam e rangem os dentes com a “paixão” de poderem ter nas vossas posses o punhal mais afiado, extremamente aguçado,

Mesmo apontado para me atingir directamente pelas costas,

Mas continuo a ser eu a pessoa que peca,

Peca por acreditar na vossa quase impossível mudança,

São demasiado os cérebros ditos de divinalmente inteligentes,

Que acabam por cair na incapacidade de não saber observar as coisas,

Mas sou eu que peco,

Quando cito alguma palavra, frase, o quer que seja,

Democraticamente, baseando-se em factos verídicos,

Autênticos…

Porém quem passam ou continuam a ser sempre heróis sois vós

Pessoas rudes, incrediveis, sem sensatez, nem coragem,

Muito menos, humildade nem seriedade.

Sois vós cobardes, escondidos em mentiras,

Que fazem o meu espírito inofensivo pecar,

Quando nem uma palavra rasgo da minha boca.

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    De onde nos estão a ver!