
Relação complicada, inconsequente,
Cheia de idas e vindas...
Mesmo assim quando eu te tinha ao meu lado,
Quando me abraçavas, me beijavas, me dizias que me amavas,
O tempo parava e tudo era perfeito!
Apenas a tua voz me acalmava...
Todos os momentos passados a teu lado foram únicos, mágicos e ficarão para sempre gravados em mim!
Devido a uma mentira, tudo está a ruir... como se de um castelo de cartas se tratasse..
Preciso que simplesmente voltes a acreditar no nosso amor..

Já é tempo de mudar o rumo,
Correr contra os ventos gélidos,
Que nos cortam a pele e nos deixam o corpo em ferida.
Malditos ventos que tanto nos empurram,
Teimam em não nos querer deixar passar
Tempestades, chuvas abundantes,
Teimam em nos estorvar,
Mesmo assim, perante todo esse cenário aterrorizante,
Eu corro, nu,
Nu de sentimentos…
Força, coragem, determinação.
A cada passo dado no meio dessa mesma temporal,
Foco todas as minhas forças no meu objectivo…
Agora, quase já ultrapassando todo aquele cenário maléfico,
As forças começam a querer fraquejar.
Mas assim que o meu olhar consegue mirar ainda de longe a flor da esperança,
O meu corpo renova-se, as minhas forças reactivam-se
E só mesmo tu me poderás parar.
Só tu..

Viajo pelo teu corpo,
Sinto um pequeno tic de nervosismo na tua perna,
A viagem parece longa, nunca mais acabar, ou nós assim o desejamos,
Caminho docemente até ao pico dos teus olhos,
E ao dizer amo-te;
Os nossos mútuos movimentos corporais, nos deixaram num só,
A alma, voava de um corpo para o outro,
Os lençóis húmidos daquele prazer, escorregavam como pólen flutuante pela brisa calma de um verão,
Já não procurávamos algo que nos tapasse,
Estávamos demasiado cobertos de desejo, amor,
O gemido doce dessa tua voz fazia-me tremores de felicidade,
Tudo o que queríamos estava ali,
Parecia poder nunca acabar,
Uuunnnhh…
Demasiado carinho foi ali transformado em suor, sorrisos, pura magia,
No fim…
Tudo termina com o desejo de daquela cama nunca mais sair,
Daquele calor nunca mais deixar de sentir...
Porque afinal…
Afinal, este é o verdadeiro acto do amor...

Renasço por de dentro das trevas,
Reencarno-me na pessoa que sempre fui,
Abro os braços, encho o meu peito e liberto tudo o que negativo existe em mim,
Chega!!!
Maldita sejas tu, chaga, que me tentas atormentar,
Desaparece, deixa-me livre!
Livre do medo, da fobia, da multidão,
Chega!!!
Porque é que continuo a desprezar-me quando tenho muito mais valor e autenticidade do que esta sociedade, malcriada, gananciosa, súbita consumista?
Sociedade retrógrada, maliciosa que tanto nos dá angustia de viver.
Agora chega!!!
Chega de olhar para vós e sentir-me minúsculo,
Ridicularizado,
Quando eu poderia ser o dono do mundo,
Conquistar o universo,
Espezinhar-vos até ao ridículo, humilhar-vos,
Porém, eu não sou assim,
Não sou monstro nem tão perto disso,
Muito pelo contrário,
Para alguns, sou simplesmente sensacional,
Para outros, ditos pragmáticos, sou simplesmente um Anjo que os acompanha todos os dias.
Mas afinal, não passo de uma mera pessoa que acima de tudo se sente bem consigo própria
Vendo sempre bem a quem mais bem o deseja,
Sou um simples ser humano, ansioso pela paz global,
Sou um ser, perfeitamente normal.
Apenas digo e faço o que sinto e respiro,
Apenas tento ser verdadeiro, honesto,
Apenas sou o filho que a minha mãe criou,
Sou o espelho da sua educação e do ensino que me deu.
Obrigado mãe.
AMO-TE

Sou pecador,
Faminto do pecado de não pecar,
Sou, residente de um só sítio,
Das trevas, mais profundas trevas do inferno,
Sou pecador, por não delinquir
Afinal, sou pecador pelos que fazem questão da minha imagem denegrir,
São vocês, todos vocês que falam nas minhas costas,
Que difamam a minha garra, a minha sólida maneira de pensar e agir
Que tentam destruir, o que fui, sou e serei,
Porém não é por isso que me amarrarei,
Que me esconderei,
...
São vocês que pecam, desastradamente quando me olham,
E sorriem,
Quando me cumprimentam e rangem os dentes com a “paixão” de poderem ter nas vossas posses o punhal mais afiado, extremamente aguçado,
Mesmo apontado para me atingir directamente pelas costas,
Mas continuo a ser eu a pessoa que peca,
Peca por acreditar na vossa quase impossível mudança,
São demasiado os cérebros ditos de divinalmente inteligentes,
Que acabam por cair na incapacidade de não saber observar as coisas,
…
Mas sou eu que peco,
Quando cito alguma palavra, frase, o quer que seja,
Democraticamente, baseando-se em factos verídicos,
Autênticos…
…
Porém quem passam ou continuam a ser sempre heróis sois vós
Pessoas rudes, incrediveis, sem sensatez, nem coragem,
Muito menos, humildade nem seriedade.
Sois vós cobardes, escondidos em mentiras,
Que fazem o meu espírito inofensivo pecar,
Quando nem uma palavra rasgo da minha boca.


A cada momento que passa nas nossas vidas, uma pessoa se cruza com o nosso olhar..
Passa, e deixa a sua marca...
Cada pessoa que passa na nossa vida, passa sozinha,
pois cada pessoa é única, e ninguém substituí ninguém.
Cada pessoa que passa na nossa vida, passa sozinha,
mas não nos deixa só,
Deixa em cada momento passados juntos, um pouco de si, mas levando também um pouco de nós.
Tudo acontece por uma razão, sendo esta algumas vezes inexplicável, mas a verdade é que as experiências, vivências, amizades, conflitos, amores, etc, nos formam como pessoas, e nos ensinam a apreciar a vida.
Quero simplesmente acreditar que se encontro alguém, alguma razão a vida me reserva!


Romantismo…
Onde está o romantismo?
Quando as pétalas caem, mesmo sem vento,
Quando nem os raios de Sol já não aquecem a Terra,
Nem a lua nos faz companhia nas noites mais escuras dos nossos dias.
Onde fica o romantismo?
Se num dia nos tocamos dizendo: Amo-te
E no outro as nossas almas já não nos pertencem.
Para quê ser romântico?
Se acabo sempre alagado em lágrimas causadas por esse mesmo romantismo,
Se num momento sorrio e vejo esse teu maravilhoso sorriso
E momentos a seguir, desapareces e nunca mais te alcanço.
Mero sujeito mortal…
Vivendo no meio do mesmo quotidiano habitual,
Olhando para o céu,
Procurando entre as nuvens um sinal.
Mas afinal quem sou eu?
Se nem eu próprio o sei,
Apenas relembro os dias em que naveguei,
Quase me afoguei,
Entre os mares salgados de tristeza.
Vivo todos os dias com o pensamento de que poderia ter sido anjo,
Poderia ter sido a salvação,
Agora sou uma pessoa em constante aberração,
Sou cego, ou tenho medo de ver,
Ver no futuro alguém voltar a falecer,
Eu não sou nada,
Ninguém…
Sou um pedaço de carne meio vivo, meio morto
Andando aos trambolhões pelo meio das ruas.
Sou o frio, no meio das mais intensas chamas de fogo,
Eu não ardo, não sangro, não nada…
Eu simplesmente não vivo…
Tu foste…
E eu parti contigo,
Deixei de ser um ser humano,
Um ser terrestre,
Sou vulto,
Vivo todos os dias no oculto da felicidade,
Sorrir, faz parte de mim, não da minha felicidade.
Eu choro…
Ninguém nota,
Ninguém se preocupa, só tu…
Sempre que preciso, sempre que desejo companhia,
Basta fechar os olhos e logo te encontro.
Afinal o que faço aqui?
Se a minha razão de viver emigrou,
Viajou,
Num belo passeio infinito,
Onde tudo o que é observado é divinal.
Quem sou eu?
Serei homem?
Serei a maior monstruosidade e por isso não merecerei a felicidade?
Eu sou quem sou,
Faço o que faço,
Mereço o que tiver de merecer,
E se calhar é por isso que não sou nada,
Que não mereço nada.
Algo está errado dentro ou fora de mim,
Encontrar é uma constante batalha,
Mas simplesmente existem batalhas que não poderão ser guerrilhadas a sós.
Quem sou eu, sem a companhia do teu incondicional escudo sempre pronto a defender-me?
Eu sou…
José Luís Lopes Conceição
Poeta-sem-valor

Como posso eu lidar com um sentimento que não vejo reflectido no outro ser, objecto dessa emoção? Estranho ter de pensar nisto. Geralmente gosta-se, quer-se e pronto. Mas, nem sempre é assim…
É possível amar sem se ser amado? Não… Impossível! O amor... Aquele verdadeiro, só existe quando estão presentes duas pessoas, cada uma a contribuir para esse sentimento que, não é de uma, nem da outra. Mas, é possível sim, apaixonarmo-nos por alguém, sem sermos correspondidos. Acções, palavras, momentos, que nos apanham o coração, nos preenchem os dias, desde que acordamos. E quantas são as vezes que essa paixão nos assalta os sonhos sem que nós possamos fazer algo para contrariar…
Sorrimos, voamos, bailamos pela casa fora, cantando a essa emoção tão boa, tão especial. Acreditamos fortemente sermos as pessoas mais felizes à face da terra. E ninguém, repito, ninguém, conseguiria alterar esse pensamento. Passa a existir uma só pessoa no nosso Universo, tudo e todos estão viradas para ela, e nós, vivemos, respiramos, a vida dela, o ar dela.
Mas… Se de repente, por qualquer razão (in)justa, o alimento que saciava esse sentimento se esvanece no ar, largando-nos no chão frio, à mercê desse abutre que anda sempre à espera de uma falha, a Tristeza. O mundo desaparece da nossa vida. O ar queima a entrar dentro de nós. O Universo caí sobre o nosso peito, sufocando-nos… As lágrimas brotam dos olhos, tamanha fonte inesgotável. Dor… é o que temos… Aliás… Dor e paixão… Dor pela paixão que sentimos. Paixão por algo que nos provoca dor… Estranho ou inevitável?
Deveríamos ou não lutar? Sim… sem dúvida alguma. Todo o ser humano busca a felicidade. Devemos nós, também, lutar por ela e, porque acreditamos que o outro ser é a nossa felicidade, deveremos correr atrás dele. Mas... é legítima essa luta? Depende da razão, dos sentimentos, da vontade. E aqui… já não somos só nós. Razão, sentimentos, vontade de ambos. Compreensão, perdão, união. Pontos-chave nesta luta, por vezes, desigual…
Desigual…
Constante obstáculo que cresce do outro lado e nos impede de vislumbrar um final feliz. Quando batemos incessantemente àquela porta que teima em não se abrir, em deixar-nos entrar de novo naquela casa, com a fome de lá habitar. Parte-nos o coração. E alimenta-se a tristeza. Tantas são as investidas falhadas mas, continuamos a tentar, tal moinho de vento que gira no vendaval sem descanso.
Poder-se-á querer ter alguém, sem querer também ser querido por essa pessoa?

Enquanto foges…
Eu corro…
Corro velozmente na tentativa de te encontrar o mais rápido possível,
Sei que não sou o amor em que falas,
Nem tão pouco, são os meus abraços que te acalmam,
Porém, os meus pensamentos por si só falam.
Fazem-me agir, continuar …
Continuar a correr perdidamente a trás do meu mais profundo objectivo…
Querer ver-te bem,
Sentir toda essa energia mais que negativa a pairar com o vento.
Eu acredito que o ar, apesar de tudo, dá-nos pureza
E todos esses pensamentos maliciosos que te destroem por dentro de dia para dia, são levados com ele,
Conduzidos para um sítio onde nem tu nem eu sabemos onde ficarão,
O que interessa é a tua simples tranquilidade, o teu bem-estar, o teu sossego
Eu não me fatigo…
E corro…
Sinto a indispensabilidade que tens em ouvir uma voz calma,
Fechar os olhos e sentir o vazio,
O vazio da tristeza, ou a completa felicidade,
O vazio, de todo esse mar alto, demasiado brusco, devastador
Iminente, é teu desejo de te deparares com a estabilidade que tanto anseias.
E é por isso que corro…
Que não canso, mesmo que o batimento cardíaco dispare.
Eu não paro…
Porque afinal,
A minha felicidade é ver-te todos os dias radiantemente feliz.
Não fujas…

os meus pensamentos vagueiam...
Sinto-me estranhamente perdida.
Começo a dar um novo passo, mas sem certezas, certezas de conseguir alcançar a felicidade e paz que tanto ambiciono.
Pondero os caminhos que poderei percorrer, mas nenhum parece dar ao que pretendo.
Preciso de ti, aqui, para me abraçares, dizeres que me amas, e simplesmente me dares a mão enquanto caminhamos juntos.
Quero seguir um novo caminho, mas que só tem sentido contigo a meu lado.
Quero fugir para bem longe... longe de tudo o que me perturba... longe dos problemas, longe do que me atormenta.
Os teus braços são o meu porto seguro, onde encontro o pilar que sustenta a minha vida.
Preciso de ti...
Preciso do teu amor...
Vou fugir... simplesmente para perto de ti...
Ternura,
Doçura,
És simplicidade de um ser humano sem amargura.
Pessoa extremamente divinal,
Completamente fora do quotidiano habitual…
Autenticidade é a tua marca,
O traço que divide o resto do mundo, e tu…
Só tu poderias ser assim,
Espírito de anjo,
Aparição em mulher,
Senhora e dona de um corpo fenomenal,
Mas como poderei eu definir a tua beleza, afinal?
Se essa mesma beleza é considerada para muitos irreal.
Tu és verdadeira,
Verdadeiramente graciosa.
O teu pensar, o teu agir, o teu próprio ser,
Faz de ti a perfeição de um ser humano,
Faz de ti um exemplo do que é ser belo.
Roubam-me…
Roubam-me a alma,
Quando sei que olham para ti como uma simples flor bonita,
Quando tu és muito, deveras, mais que isso,
És um conjunto das mais lindas pétalas, das mais diversas flores de todo mundo,
És a estrela mais brilhantes entre as milhares constelações universais.
Indescritível é exactamente a palavra mais correcta para alguém como eu utilizar para te descrever.
Eu…
Um mero espectador dessa tua profunda beleza,
Dessa tua excelência de alma.
Eu…
Não sou nada,
Quando não te vejo,
Quando não te sinto e não respiro essa tua sensualidade personificada.
Sensualidade interior, que me faz sentir o louvor
De um dia te ter conhecido…

Que nome lhe podemos dar?
Não sei, ainda não encontrei substantivo, verbo ou qualquer outra forma linguistica que o possa descrever...
Sou uma pessoa terra a terra, contudo, a terra esta em constante movimento, arrasta-me com ela sem eu querer...
Todos os dias lhe imploro para não me levar, para me deixar em descanso..
Não quero ir!! Já lhe gritei... e nada...
Numa das muitas voltas em que teima que a acompanhe, encontrei-te, encontraste-me, encontramo-nos...Obrigada MÃE por não desistires de mim.
Agora dormes nos meus braços e eu perco-me no teu rosto adormecido...
Sinto o gosto da tua pele, do teu beijo, do teu toque em mim...
Amo esse sorriso aberto que me desarma!
Tu fazes-me sonhar!
Acordo.
Adoro estes sonhos que a noite trás.
Prefiro estes sonhos a nada, pois não sou uma mulher de nada, mas sim de tudo, por pouco que seja!
Há sempre com que sonhar, há sempre as noites em que dormes nos meus braços...
(post de escritor externo)

Grito…
Nada oiço…
Grito, nada escuto…
Gritos mudos,
Silenciosos…
Pensamentos maliciosos.
Grito no meio da multidão,
Tento expor os meus sentimentos em forma de turbilhão
Ninguém ouve,
Nem mesmo eu oiço…
Tento gritar mais alto,
Falta-me a força,
Da esperança que alguém me oiça
Sinto-me cada vez mais em asfixia,
Não me consigo expressar,
É simplesmente ironia,
Como é possível gritar e não ouvir?
Como é possível sentir e não deixar fluir?
Grito…
Grito…
Na esperança que alguém, um dia me oiça
Que alguém um dia me queira escutar,
Nada, nem ninguém aparece,
Tudo esmorece.
E…
Eu grito...
Grito,
Espero
E…
Grito…
Grito…
Só grito, nada mais consigo fazer,
Porque afinal, ainda tenho medo de morrer.


Esperamos sinceramente que daqui a um ano o nosso blog continue a ser o blog de eleição de alguns dos nosso visitantes e que a cima de tudo, cada leitor que nos visite sinta, deixe fluir toda a sua magia interior.
Também gostaríamos de agradecer todo o apoio e interacção dada por vós.
Do fundo do coração um muito obrigado.
Com os melhores cumprimentos
Rita Lopes & José Conceição

Nota-se perfeitamente que anseias uma noite completa de descanso,
Junto-me a ti nesse sono,
Desta vez, sentado numa cadeira bem perto da tua cabecinha,
Dou-te a mão, quero que te sintas segura,
Juntas à minha grande e desleixada mão, a tua quente e fofa face,
Seguras firmemente com as tuas pequenas e singelas mãos, as duas,
Tive logo a sensação de que algo te estava a perturbar…
Deixei-me estar…
Quieto…
Pernoitarei ali até te sentir mais calma e descontraída,
Já tu dormias intensamente e eu continuara no mesmo sítio, exactamente na mesma posição,
A cuidar de ti, a dar-te a mão…
Nada me deixava dormir, eu não queria dormir
Simplesmente almejava, olhar-te, sentir-te…
A meio da noite acordas,
Com sede, boca seca,
Olhas para mim, beijas-me na cara e…
Gentilmente pedes-me um copo de água…
“Vou buscar querida, não te preocupes ”
O que interessava era o facto de estares bem.
Adormecemos novamente, quase em simultâneo,

Não te vejo, não te toco, não te sinto…
Apenas te ouço,
Ouço tudo o que tens dentro de ti,
Tudo…
O que te faz esse efeito de borboleta,
Toda essa ânsia, amargura, por vezes, desespero
Ouço, o teu coração a bater velozmente, cada palpitação, cada suspiro.
Acredito ouvir…
A transformação constante dentro de ti,
A revelação de novos sentimentos de dia para dia, na tua alma descobertos.
Não te vejo, não te toco nem te sinto,
Apenas sonho no poder de te ver, de te tocar e te sentir,
Viajo entre objectivos emocionais, procurando insaciavelmente alcançar a meta final,
O SONHO…
Como tu dizes e muito bem, Sonhos é significado de algo desejado quase inalcançável, impossível,
Quase, não é tudo,
Quase, é possível, quando acreditamos na construção do nosso próprio ser,
O quase, é alcançável quando nós próprios ambicionamos cada objectivo por nós traçados
E é a partir daí que te começo a sentir, que te começo a ver e poder tocar.
Quando tudo dentro de mim, deixa de estar demasiado obstruído,
Eu corro, vou junto ao teu jardim e ajudo-te,
Ajudo-te a plantar novamente esse teu jardim, para que possas todos os dias acordar,
Olhar pela janela, e ver toda aquela beleza por ambos plantada.
A alegria surgir nos teus belos e doces lábios.
Ouço o teu pensamento dizendo:” Não quero mais correr atrás das borboletas, quero apenas ficar sentada entre as flores, para que elas me envolvam!”
É, exactamente esse o meu desejo,
Corro para o teu jardim…
Envolvo os meus braços no teu corpo…
E…
Fico ali junto de ti sossegadamente,


Mas calo-me, não como quando a alma se faz em silêncio,
Em rio, e transborda,
Calo-me como a árvore que se curva ante a inevitabilidade do inverno, como as cores estéreis do deserto, como uma pobre criança abandonada.
Calo-me no silêncio, oco das palavras que não valem a pena serem ditas.
No silêncio estúpido e bestial que permeia a algazarra da multidão,
Calo-me no silêncio inútil do cansaço,
Na impotência do fracasso,
Na raiva calada e dolorida da derrota repetida.
Às vezes calo-me num silêncio feio, deforme, aleijado,
Silêncio que não é beleza nem contemplação, mas ausência.
Calo-me porque a luz não existe, e os ecos fecundos apagam-se.
Calo-me ante a verdade inegável da fraqueza das minhas pernas, de meus dedos enregelados,
Nesse silêncio imóvel e duro, não há esperança possível. Não há amanhã ou ontem, nem vislumbre do caminho
Quando me calo nesse silêncio frio, metálico, demasiado duro, imutável, desesperado,
Já não há versos, nem poesia, a beleza e a fé falecem, serradas pela lâmina impiedosa e misericordiosas de um silêncio morto.
Às vezes calo-me, e tudo se aquieta, em espera.
Silêncio, silêncio. Nada há. Um segundo pairando, imortalizado na eternidade.
Não tempo, não existência, não esperança. Nada há.
Apenas demasiadas confusões emocionais

"Vejo-te dormindo,

Num contexto mais alargado, a poesia aparece também identificada com a própria arte, o que tem razão de ser já que qualquer arte é, também, uma forma de linguagem (ainda que, não necessariamente, verbal).
A poesia, no seu sentido mais restrito, parte da linguagem verbal e, através de uma atitude criativa, transfigura-a da sua forma mais corrente e usual (a prosa), ao usar determinados recursos formais. Em termos gerais, a poesia é predominantemente oral - mesmo quando aparece escrita, a oralidade aparece sempre como referência quase obrigatória, aproximando muitas vezes esta arte da música.
== == Géneros poéticos == Os géneros de poesia permitem uma classificação dos poemas conforme suas características. Por exemplo, o poema épico é, geralmente, narrativo, de longa extensão, grandiloquente, aborda temas como a guerra ou outras situações extremas. Dentro do género épico, destaca-se a epopeia. Já o poema lírico pode ser muito curto, podendo querer apenas retratar um momento, um flash da vida, um instante emocional. Poesia é a expressão de um sentimento, como por exemplo o amor. Vários poemas falam de amor. O poema, é o seu sentimento expressado em belas palavras, palavras que tocam a alma. Poesia é diferente de poema. o Poema é a forma que se está escrito e a poesia é o que dá a emoção ao texto.
Definição sucinta de poesia: é a arte de exprimir sentimentos por meio da palavra ritmada. Essa definição torna-se insuficiente quando se volta o olhar para a poesia social, a política ou a meta poesia. Com o advento da poesia concreta, o próprio ritmo da palavra foi anulado como definição de poesia, valorizando mais o sentido. O poema passa a ter função de exprimir sucintamente e entre linhas o pensamento do eu-lírico. A narrativa também pode fazer isso, mas a maioria dos poemas, com excepção dos épicos, não se baseia num enredo. A mensagem do autor é muito mais importante do que a compreensão de algum facto.
"A poesia é a mínima distância entre o sentimento e o papel" - Levi Trevisan.
A poesia pode fazer uso da chamada licença poética, que é a permissão para extrapolar o uso da norma culta da língua, tomando a liberdade necessária para recorrer a recursos como o uso de palavras de baixo-calão, desvios da norma ortográfica que se aproximam mais da linguagem falada ou a utilização de figuras de estilo como a hipérbole ou outras que assumem o carácter "fingidor" da poesia, de acordo com a conhecida fórmula de Fernando Pessoa ("O poeta é um fingidor").
A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática. Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas.
Um dos maiores poetas da nossa história foi Vinicius de Moraes, onde escreveu poesias para crianças a adultos.
E a tentação apodera-se do meu corpo,
Estendo o dedo lentamente, toco-te suavemente,
A tua pele, tão suave, doce, morena, causa-me uma sensação de arrepio na espinha,
Tudo ali, precisamente naquele sítio, estava perfeito…
O silêncio, o movimento calmo de cada gesto teu, deixava-me cada vez mais estupefacto,
Beleza…
Silenciosa beleza era ali transmitida por ti,
Beleza debutante, rara,
Os teus olhos…
Limpos de sinceridade, autenticidade …
Mostrando tudo o que és na verdade…
Eu…
Continuava, ali, parado…
Simplesmente olhando para ti,
Admirando tudo o que naquele momento fazias,
A maneira como te expressavas, ou até mesmo como eu sentia o que querias transluzir,
Na mudez do teu simples, doce corpo…
Magnifica, é a paixão de se ser exactamente como é sem qualquer restrição,
Acreditar na sua beleza e sentir-se bem consigo mesma,
No final…
Baixo a cabeça…
E rasgo-me em serenidade e tudo o que ali me fizeste sentir fica no meu peito guardado para recordação…

Amanhece…
Um dia novo parece querer renascer dentro de mim,
A esperança de que tudo não seja mais o mesmo quotidiano habitual
Permanece…
Caminho no dia de hoje pensando no que virá a cada segundo seguinte,
Em cada passo seguinte…
Continuo…
Com a sensação de que tudo será inquestionavelmente diferente,
Um Rumo…
É por isso que procuro cada vez mais intensamente de dia para dia,
E quando tudo parece estar no caminho mais correcto, mais sensato,
Tudo desvanece…
Novamente …
O dia escurece,
A noite torna-se serrada e nada vejo mesmo perante os meus olhos envidraçados, sem sono,
A inconstância de não saber o que me espera no próximo belo amanhecer do dia
Torna-me cada vez mais um morto vivo …
Sem dormir, sem pensar, nem sequer agir,
É toda esta rotatividade cerebral, toda a rotatividade emocional,
Que me faz cada vez mais, acreditar piamente
Que…
Mesmo lutando frustradamente para que tudo mude, que todos os dias sejam um belo dia de luz perante mim.
O dia de amanha será sempre mais um dia demasiado normal.
CHEGA!
A vida tem os seus altos e baixos, apenas não nos podemos deixar levar pelos momentos menos bons, pois é quando menos esperamos que algo de MUITO bom nos acontece, surpreende, e faz-nos sentir vivos novamente!

O destino...
Marco da vida...
Ponto de encontro e desencontro.
Presença assídua nas nossas horas mais felizes,
Nas horas mais amargas,
O destino...
É como o vento não se vê mas sente-se na pele,
Umas vezes fria de incertezas,
Outras quente de conforto...
É nesse mesmo destino onde nós nos encontramos,
Quando tu te encontras no teu canto pensativa em que eu apareço,
Na esperança de revitalizar o teu espírito, a tua força especial que trazes dentro de ti oculta...
Agarro-te, prendo-te à felicidade por instantes, e por instantes sinto-te emergir em tranquilidade...
O Destino...
Nele aparecem pessoas assim como partem sem dar qualquer sinal,
Outras permanecem junto de nós, Porém a importância da existência de um individuo junto de nós não se resume ao tempo e espaço perante cada situação,
Mas sim, a aparição de alguém, seja quem for, na altura certa, no momento ideal.
Eu apareço...
Não diante de ti...
Mas acredito aparecer transportado pelo vento do destino, criando em ti um novo rumo,
Um rumo onde se salienta a mudança da tua confiança,
Confiança nos outros, mas a cima de tudo, em ti, nas tuas capacidades, no mundo...
Este é o mecanismo do destino...
Um vai e vem de mudanças radicais nas nossas VIDAS...
O DESTINO...
Estou quieta, no meu mundo.
Segura, adormecida em todos os meus momentos.
Chegas, e arrasas com o meu sossego.
Apareceste do nada e sem qualquer importância, mas apareceste e marcaste-me!
Mas...
Porque apareceste? Porque fizeste sentir-me a andar a 200km/h, mesmo não saindo do meu canto? Porque fizeste a minha cabeça andar à roda quando eu me estava a habituar ao silêncio da minha vida? Afina, qual era a tua intenção em me chamares à atençao, para o mundo que me rodeia?
Começo a olhar em meu redor e a pensar que todas as coisas importantes até aqui, começam a ter menos importância.
Quero viver a vida, viver com mais intensidade, deixar que os sentimentos percorram o meu corpo e alma... e é tão bom sentir-me assim...

Sensação estranha, ouvir-te sem mesmo ter apreciado a tua voz.
Pondero se sou eu que navego em sonhos, se és tu que me fazes acreditar na tua existência absoluta diante de mim...
Ou será a falta de um ser maravilhosamente parecido contigo que faz de mim um vulto imaginário?
A procura por essa voz, esse corpo, esse toque especial intensifica-se constantemente...
Verifica-se o desejo irreversível de alcançar algo ainda inexistente, algo ainda não encontrado...
Serás tu,quem eu vejo e desconheço, ou serei eu o desconhecido do teu desejo?